Justiça autoriza penhora de lucros para pagamento de dívida

O artigo 1.026 do Código Civil determina a possibilidade execução dos lucros devidos a determinado sócio, para pagamento de suas dívidas particulares.

“Art. 1.026. O credor particular de sócio pode, na insuficiência de outros bens do devedor, fazer recair a execução sobre o que a este couber nos lucros da sociedade, ou na parte que lhe tocar em liquidação”.

Em decisão da 5ª vara Cível de São Paulo, a Juíza de Direito autorizou, em favor de um banco, a penhora mensal de 30% dos lucros que um grupo de sócios cuja cobrança pelo banco “há muito se estende”.

Conforme a decisão, os empresários devem depositar, voluntariamente, o percentual estipulado até a liquidação de dívida.

A medida ocorre após o banco demonstrar que os sócios foram intimados para depositar parte dos lucros no processo, contudo, depois de 17 meses, ainda não haviam atendido à decisão judicial.

Caso a decisão não seja comprida, os empresários estarão sujeitos à penhora direta e pagamento de multa.

É possível penhorar prólabore dos sócios?

O pró-labore de um sócio não é considerado rendimento sujeito a penhora por ser destinado ao sustento e manutenção do devedor e de sua família.

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