O Open Banking são regras definidas pelo Banco Central, que permite a troca de dados e informações sobre clientes PF ou PJ entre as instituições financeiras, desde que autorizado pelo cliente.
Assim, um cliente do Banco A poderá “levar seu histórico” para o Banco B, se aproveitando do comportamento de crédito construído ao longo do tempo.
Até então, ao trocar de banco, o cliente teria que construir um novo relacionamento e um histórico creditício do zero.
Quais as vantagens do Open Banking para o cliente?
O objetivo desta iniciativa é aumentar a competitividade entre as instituições financeiras, gerando maior transparência e benefícios para os clientes destas instituições.
Assim, novos produtos e serviços devem surgir a partir do desenvolvimento do Open Banking no país, sempre seguindo as regras e diretrizes definidas pelo Banco Central do Brasil.
Ao mesmo tempo, a iniciativa deverá gerar maior concorrência entre as instituições financeiras, com benefícios e redução de custos para os clientes.
Quais informações serão compartilhadas?
O Open Banking prevê o compartilhamento de dados cadastrais, usados para abrir uma conta em banco, tais como:
- Dados pessoais: nome, CPF/CNPJ, telefone, endereço etc;
- Dados transacionais: renda, faturamento no caso de empresas, perfil de consumo, capacidade de compra, conta corrente, entre outros;
- Produtos e serviços utilizados pelo cliente: informações sobre empréstimos pessoais, financiamentos etc.
Contudo, os banco somente enviarão informações depois de aprovado pelo cliente.
Quando inicia o Open Banking no Brasil?
Em 29 de outubro inicia a fase de troca de dados dos clientes entre as instituições de serviços financeiros, desde que aprovados por seus clientes.
Em seguida, a partir de 15 de dezembro estão previstos o compartilhamento de dados referentes a operações de câmbio, serviços de credenciamentos, contas de depósito a prazo e outros.